Gostei e achei pertinente o artigo a seguir........
Ja sei tambem que algumas dicas já fazem parte do seu dia a dia, mas não deixa de ser interessante.
Não existe lugar com porcentagem maior de centenários do que o arquipélago de Okinawa, no Japão: são 58 em cada 100 mil habitantes. (Em países desenvolvidos, o número fica entre 10 e 20.) Uma das chaves da longevidade é a alimentação com pouco açúcar, gordura e sal - um prato típico leva tofu, peixe e vegetais. Okinawanos têm 80% menos câncer de mama e próstata do que americanos, por exemplo. Veja como você também pode chegar lá.
Alimentação correta
"Uma dieta rica em frutas e legumes antioxidantes (como mamão e cenoura), azeite de oliva, aves e peixes dá 50% mais chance de viver mais", diz o neurocientista americano Gary Small, diretor do Centro de Pesquisa em Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia, nos EUA. Uma pesquisa feita em Atenas pela Escola de Saúde Pública de Harvard comprova a tese. Gregos que faziam uma dieta semelhante à que Small recomenda viveram 25% mais do que outros.
Estresse
Radiação, calor e frio podem estimular reações de proteção benéficas para o corpo, como a ativação do sistema imunológico. O mais difícil é acertar a dose. "Um pouco do ruim pode fazer bem, mas muito do ruim vai fazer mal", diz a bióloga Joan Smith-Sonneborn, da Universidade de Wyoming.
Exercícios para o cérebro
Leitura, palavras cruzadas ou jogos de tabuleiro podem diminuir em 30% o risco de mal de Alzheimer, segundo o cientista Gary Small. Mas a questão é polêmica - muitos cientistas alegam que ainda é preciso fazer mais estudos para comprovar a tese.
Sociabilidade
Uma companhia estimula atitudes positivas em relação à vida, como parar de fumar. E vale todo tipo de companhia: parentes, amigos, namorados. O casamento é a relação que dá mais resultado. Uma pessoa idosa e casada que tenha problemas cardíacos vive 4 anos a mais, em média, do que um velhinho saudável e solteiro, segundo um estudo da Universidade de Chicago.
Otimismo
Atitudes mais positivas em relação à vida nos fazem viver mais. Velhinhas com mais esperança eram as que tinham menos problemas cardíacos em um estudo realizado durante 8 anos pela Universidade de Pittsburgh com 100 mil idosas.
Os remédios
As pílulas, injeções e medicamentos que impedirão o envelhecimento das células do seu corpo
Injeções de telomerase
Impedem que as células definhem
Sem telomerase, nossas células correm riscos a cada divisão celular. Durante o processo, os cromossomos presentes nelas podem ser mutilados. Danificadas, as células envelhecem. Doses periódicas de telomerase garantiriam que os cromossomos ficassem inteiros.
Previsão de uso: 2025
Células-tronco
Renovam nosso estoque de células
São células que podem recuperar tecidos danificados e fazer o trabalho de outras que tenham morrido ou sofrido danos (como os gerados na divisão celular). Injeções de células-tronco poderão virar tratamento de rotina em consultórios.
Previsão: 2025
Fome em pílulas
Simulam a falta de alimentos no corpo
A restrição calórica faz com que o corpo entre em alerta, descartando proteínas danificadas e protegendo as células de radicais livres. Remédios que induzem esse estado de alerta já estão em testes com humanos.
Previsão: 2015
Água pesada
Protege as células dos radicais livres
Radicais livres são moléculas que roubam elétrons de outras, danificando-as. Para evitar o "furto", átomos têm de estar fortemente ligados entre si. Na água, a ligação entre oxigênio e hidrogênio é vulnerável. Se trocamos hidrogênio por deutério, a molécula fica mais resistente. Uma fórmula da água com deutério já está em testes.
Previsão: 2020
A tecnologia
As peças e os robôs que vão se incorporar a seu corpo para que ele dure mais
Órgãos artificiais
Peças sobressalentes
Se algum órgão der defeito, bastará criar um novo. Assim: células do paciente são retiradas e cultivadas em laboratório. Com a ajuda de moldes, cria-se o órgão artificial. Bexigas já estão sendo produzidas assim nos EUA.
Previsão: 2015
Nanor Robôs
Faxineiros dentro do corpo
Um exército de robôs-médicos, do tamanho de células, arrumaria os defeitos do nosso organismo. Limparia artérias e destruiria vírus, bactérias e tumores, antes que nosso corpo sofresse qualquer dano.
Previsão: 2030
Fontes David Sinclair, Ray Kurzweil, Retrotope/Superinteressante