Estive durante dois dias participando de uma série de palestras, onde os palestrantes convidados, quase todos eram americanos, tentando a todo custo vender milagrosamente uma receita de como se deve negociar e proceder diante de um impasse
Ouvi expressões, slides ou seja todo um aparato para tentar vender aquela idéia dos americanos, mas é outra realidade, difícil tropicalizar as teses apresentadas.
Adorei a palestra de um morador da Costa Rica que começou humildemente o seu discurso comparando o minúsculo país as grandezas do Brasil, onde cita que o país natal é + de 40 vezes menor que o Brasil, o numero de habitantes é como se fosse apenas um bairro de São Paulo.
Mas o que chamou tanta a atenção naquele senhor de idade avançada, fala mansa, terno impecável?
Parece que a platéia ficou encantada com aquele senhor tamanha a serenidade, nos passando inúmeras experiências.
Pois bem, quem é este senhor? Encantador de platéias? Perdido em uma rodada de palestras de vendedores?
Nada mais que Oscar Arias, Prêmio Nobel da Paz em 1986 por ter negociado o fim da guerra civil na Guatemala, levando sua impressão a diversos lideres mundiais.
Parecia muito a vontade, narrando os fatos da sua vida como se estivesse sentado na varanda de sua casa.
E porque toda esta analogia? Sobre algumas palestras marcantes e um senhor educado.
Qual o propósito?
A postura do homem é transformada à medida que a vida agrega experiências.
O espírito e a alma se destacam nos indivíduos despojados de prepotência.
Acredito que a grande lição de hoje foi que: quanto mais aprendemos, temos a certeza de que sabemos muito pouco
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