
Estava em um aniversário de criança, e aconteceu daquelas coincidências que por mais que você marque com a pessoa é difícil, mas aconteceu encontrei um amigo que não via a um bom tempo, e nada melhor do que bebericar e conversar sem olhar para o relógio, relembrando bons momentos, e dando boas gargalhadas, mas nem tudo é alegria quando me veio a notícia da perda de um conhecido em comum. Pois bem começamos a conversar sobre como havia acontecido, pois ele vivia sozinho, mas tinha família, passava por dificuldades financeiras, mas já esteve de bem com o dinheiro, parece que vivia, mas tudo já havia acabado, faltava-lhe algo para se prender aqui, quantas contradições!? Aquela situação me fez interrogar sobre a vida, e como tudo se vai, acho que podemos nos comparar a uma roupa de grife, que quando adquirimos ocupava lugar de destaque no armário, sendo lavada com muito cuidado para não estragar, e passada com um pano sobre a mesma para proteção sendo utilizada somente em ocasiões especiais, mas com o passar dos anos, nossa, nem me lembro mais onde foi parar. Acredito que devemos viver e dar valor ao dia de hoje junto aos nossos familiares e amigos para que ao menos quando partimos, que a semente deixada por nós germine saudades.
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